Se escutarmos com afinco as acusações que o paciente se faz, chega um momento em que não é possível evitar a impressão de que as mais violentas correspondem
muito pouco a sua própria pessoa e, muitas vezes, com pequenas modificações,ajustam-se a outra pessoa a quem o paciente ama, amou ou deveria amar (Freud [1917] 2006: 245).